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Além do sangue, o sonho
Sina quase divina
Mínima partícula da esperança que dança
Acima dos telhados ilhados da nossa indiferença
Além da senha, o pulso que vibra
Vivo quasar-coração
Brilho incessante de louco diamante
Além do tiro, a mão desarmada
Doce pássaro do cosmo
Cicatrizando as feridas
Em meio ao caos da madrugada
Além da chuva ácida
Da intempérie que desespera e mata
A chuva de pétalas
A rosa que cala a mesquinha fala
Além do medo e da tristeza
A profunda beleza da alma alada, renovada
Além de toda dor
O recomeço do sonho...
(Gustavo Adonias)
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